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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Papai Noel...

Eu estou lhe escrevendo porque sou atéia, então me apego ao mundo do sobrenatural ou o mundo das mentiras, porque Deus realmente não existe - e isso não é só uma mentira, é uma blasfêmia. Eu gosto do mundo das mentiras, mas as blasfêmias eu venho ignorando desde os nove anos de idade. No mais, eu só quero pedir muito amor a todos aqueles que me deram os kits de primeiro socorros da vida quando eu não tinha um bandaid e precisava de quatro mãos pra fazer um curativo. O melhor da vida é ver vocês sorrindo, Então sorriam, porque a vida merece ser boa. Vocês sabem quem são.

Não gosto de folia

Ainda agora estava lá na sala com um livro do Amabis de Bilogia (não, minhas aulas ainda não começaram, trata-se de nerdice ) lendo sobre tecido epitelial. Eu, primeiramente, fiquei olhando desconfiada por trás do meu livro fabricante de ateus, até quando ela ligou pra Vovó e falou alguma coisa sobre a viagem da Rianne, o cartão é pra ela eu vi que ela finalmente absorveu a importância que isso tem pra mim. - Tem pré-carnaval hoje no Dragão do mar – falou, minha mãe. - Não gosto de folia – pousei os olhos sobre o parágrafo que falava sobre tecido uniestratificado e estratificado. Finalmente eu parei de achar que simples era uma terceira categoria. Ri internamente e li sobre como o tecido da bexiga pode mudar de cúbico para pavimentado, isso é realmente interessante. Outro dia peguei minha mãe com um sorriso de orgulho - e não é só porque eu goste de pensar assim, é que eu vi - enquanto eu lia um texto em russo porque alguém tinha pedido pra ouvir como era. Um sorriso, e isso é muito,

Algo entre aniversários, chuva e zodíaco.

Feliz aniversário Babi, Michèlle, Jefferson. A festa foi linda. A única dúvida que me abateu ainda pela manhã foi como vocês conseguiram juntar a Europa inteira em um bar? É louvável. Ontem estava chovendo. God, eu amo chuva. Eu amo o frescor que sobe do asfalto quando a chuva pára, e o jeito como as pessoas correm achando que são de açucar, só pra chegar em casa e mergulhar numa banheira cheia de água. Qual o ponto em não se molhar, afinal? Eu entro no mergulho, não uso maquiagem, não faço chapinha e essas coisas de moça que lê Gloss. Eu me dou uma chance. Eu quero me dar uma chance, pensando se é certo, mas quando eu vi eu já tô lá, debaixo do tempo ruim. Tempo ruim. Mas eu aprendi a gostar da chuva, então eu me consolo nesse pensamento. Um poeminha datado de 2007 que eu achei conveniente porque ontem coisas do horóscopo me vieram a cabeça. Áries, áries Ser humano peculiar Não pensa em agir Age sem pensar Criatividade e vontade Vontade que leva a Criatividade Signo dos líderes dos

All that we didn't

All the hotdogs we didn't eat plus all the milkshake we didn't drink And all the macarroni cheese we didn't bake All the walks we could 've taken Plus all the talks we didn't scream about when we were little what happened yesterday, or so... It all comes to me right now Like a dog barking for food or attention Like I could be the one to save your days just next week Why won't you visit me next week? So we can save ourselves next week? It's next week already And there you come smiling at me Not becausause of happiness, because you don't know what to do So I kissed then your words wouldnt come all confused So the sun stood a little colder The streets were a little soundless The homeless had now a home And we couldn't barely talk or cry It was night when the moon said hello you said bye I couldnt speak the words I wanted to So all of that my words could tell me was I love you come back soon Escrevi isso há muito, muito tempo atrás. O contexto que se pas

Uma tentativa de dissecar a loucura.

Começo com um trecho. Na verdade, recomeço, porque o blog ficou aqui meses a fio passando fome e eu esqueci de alimentar (é, eu tenho essa impressão de que a única coisa que eu realmente tenho que alimentar é a Dolly). "[...] Olhei pra cima, só tinha um estrela e o Sol já ia nascer, então olhei até quando pude. Pensei em further north , nas tatuagens que eu ia fazer, de quando eu era de uma banda, de quando eu tinha um moicano e tava de saco cheio demais pra ajeitar... Pensei nos meus amigos que por essa hora estariam bêbados e incapazes de dizer quem ganhou a Guerra do Vietnã, pensei na minha vida longe daqui daqui a uns anos, se eu ia sentir falta de todo mundo ou ia simplesmente me acostumar (como todas as vezes que eu me mudo...). Tá, talvez eu sentisse falta... Sentisse falta das nossas tequilas, dos meus livros (será que eu os levaria comigo?), das havainas, do Fafi, do Dragão, dos flashs, dos brigadeiros, das raves, do Aldeota, do Sex Shop na frente da minha casa, das camin