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Mostrando postagens de maio, 2012

Carta ao caro leitor que espera o ônibus

Caro leitor, Eu não fui a lugar nenhum. Nem sequer me mudei. Nenhum furacão desde Novembro do ano passado. O que aconteceu se explica com muito latim e muita insônia (chama-se: plantões, tardes revirando cadáveres em um laboratório, cansar os olhos com microscópios). E você que se interessa sem ao menos me conhecer, que é mesmo assim tão apaixonado por uma bonita ordem de palavras? Admiro. E admiro sem ironia a gente que tem o tempo e a paixão e o tempo para ter a paixão, obviamente não são médicos. Eu admiro quem ama a palavra. Sigo em anos de busca, e totalmente suspeita, repito: quem é que vai superar esse português? Todo enfeitado com acentos que desde a pouca idade sempre vi como "jóias", deveriam imaginar que bonito foi entender e saber escrever as palavras "avô" e "avó". Cada um com uma jóia diferente. Um enfeite. Aliás, o cidadão-leitor deveria imaginar a minha caminhada ofendida do passo forte na rua Novaya Arbatskaya, em direção ao

Os obstáculos que certas formações anatômicas podem ser para impedir que se chegue a uma aposentadoria decente em um trailer e tudo ligado a isso.

Poema ao meu décimo nono aniversário Eu quero todo o impossível (cruzando a rua fresca de chuva acompanhada da mochila de dez anos o zíper quebrado) Hoje é o climax do dia que eu tenho tudo e não preciso de mais nada por isso invento necessisdades só pela busca mirabolar Se você me vier oferecer seus desejos e as realizações Vou dizer-lhe que não há desejos que me apago as velas assim em silêncio há simplesmente fatos há o reusltado de anos desejando Aliás obrigada, mas vá descansar eu vou só com o meu amor com o meu português com a coleção de sorrisos e o timbre do riso da felicidade assim que quase me estourando os tímpanos (só é utopia) Que vá descansar porque eu aprendi a viver com esse cérebro E viver afoga (qualquer tristeza) Saber viver é saber conjugar o ato de ser (feliz) Eu conjugo em português eu venho e volto de dezenove formas verbais diferentes Descanse porque eu quero é vida (em presente perfeito conjugado ne