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Mostrando postagens de julho, 2009

Keep it up, maestro

Somewhere around our last destination, maybe, we'll thank our fate anyway, only I wish that our homeland's transgression wouldn't be turned to an idol some day. Well, never mind, that's the way we are destined, such is our fate: now we feast, now we fight... Don't give up hope, hold it out, maestro, keep meditating and feeling inspired. Short are the years of our blithe adolescence off they will fly and disperse, in a flash... We’ve anything at all: smiles, joys and everything, one common moon for all, one summer and one spring. ...Like songs, years go by very quickly. I've changed all my views and my mood. The yard is too small for me, really, I’m going to leave it for good. (I listen to music on a low volume so no one else knows what I'm feeling) (I miss a man I didn't get to know, Dad) (I wish I could fall in love and get trapped like before, at least I felt something at all ... And you were right, I don't need lov

Pondo no papel

Hoje faltam 37 dias para o meu vôo, e se alguém quiser ir derrubar o avião, dizer tchau ou olhar de longe: 20 AGO Guarulhos – São Paulo/Madri 15:50/ 06:45 21 AGO Madri/ Moscou 10:25/ 17:15 E o que acontece com aquele tempo que eu achava suficiente ficar em Fortaleza pela última vez na vida? Se encurtou e eu nem fui ver. Eis o que acontece: Eu venho pra São Paulo dia 10 de Agosto, - 10 dias = 27 dias, vou pra Teresina ainda -10 dias = 17 dias restantes em Fortaleza. - This is it, it'll be over soon, Joely. - What do we do now? - Enjoy it. É isso. Eu nunca mais vou ter um Carnaval, ou um aniversário, ou um Natal no Brasil pelos próximos 8 anos, depois é mais provável que continue sem ter. Não quero mais escrever. Agora é webcam, skype, msn e isso aqui, porque eu vou estar bem ali, num outro mundo nesse planeta, e já foi. So long and thanks for all the fish, I'm glad we finally came to this. Chego em Fortaleza Quarta-feira de madrugada, graças à conveniência dos vôos em horá

O que fazer com aquela necessidade de ir embora e querer levar quem importa

[Não há exame de DNA mais preciso que essa foto] É inevitável comparar, realmente. Fortaleza vem me dando naúseas, já vinha, desde que eu pus os pés, fosse pelo clima, fosse pela mentalidade, pela falta de gente interessante (mas eu tenho certeza que as mais especiais eu guardei comigo até hoje). E eu sabia, sim, que o Sul era onde eu devia estar, pelo menos onde havia família, não em um Ceará sem almoços no Domingo e essas coisas que as famílias fazem, e por que eu exigia isso depois de voltar dos EUA onde não havia família at all? Talvez porque lá houvesse algo que encaixasse com o meu estado de espírito, e é uma sensação que me faz falta como um pedaço da alma. Mas eu pouco suspeitava que São Paulo me desse a mesma sensação, há 11 anos eu não convivo com meu pai, ou com a família dessa parte, e ter vivido isso antes de ir pra Rússia me faz ir com uma sensação de que eu vivi tudo que devia ter vivido, mesmo que passar esse tempo aqui em SP não tivesse exatamente na minha lista de to-