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Mostrando postagens de outubro, 2013

Um telegrama de Moscou

A todos os "como é que andam as coisas por aí" e a impossibilidade de replicar uma resposta que caiba em uma conversa de elevador - não cabe: eu expando. Licença poética para expandir - Como é que está aí - Aqui está tudo sendo A nossa órbita gira em contra-mão Vamos além do tempo Sem permissão de ser Ainda assim: sendo (teimando) Só do ar gelado Até o chá repetido Para aquecer a alma e outras vontades Eu não te passo O que é, como é Só te digo: estamos sendo. Outro dia nos cruzamos E pelos novos trejeitos Pelo inédito sorriso que agora alarga mais (perfura a cara) Pelo abraço mais forte que todos os anteriores (juntos) Você vai ver Como é que estive sendo O tempo a distância desfiguram (a nós) montam de novo mexem-se juntam-se no caldo da vida tempera de novo Sái um bicho novo Um bicho melhor pior Calma sou eu continuo sendo.