Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2008

A barba branca e todas as coisas relacionadas a ela.

Venho por meio deste texto tentar dissetir sobre a liberdade sem citar Raul Seixas ("viva a sociedade alternativa"). A liberdade é um direito expresso na constituição, aliás, vou além: nos direitos humanos (sim! Porque até árabes e americanos postos lado a lado são humanos!). Sonhou um dia, porém, o poeta que achou que a liberdade, assim como o Paraíso, não tinha suas barreiras e estava alí só esperando a preguiça e a indiferença se despedirem, para ela finalmente entrar em cena. Não, não é bem assim, poeta. É bonita, sim, a forma de como a nossa democracia quer cuidar de nós, de como os nossos representantes democráticos vestem uma barba branca e velha cheia de idéias ultrapassadas. Não fume! Não beba! Use cinto de segurança! E como se não bastasse, obedeça a todos os tabus da sua própria sociedade. Liberdade realmente é uma palavra difícil. O governante democrático deveria saber que o homem vai continuar fumando, bebendo e morrendo no trânsito - pois é a sua sina praticar o

RIANNE (eu,ich, ja, I, yo), A COLONIZADORA.

Toda criança normal tem como lembrança normal algum parque ou algo extremamente colorido. A primeira lembrança que eu tenho é de um corredor de hotel, uma janela no fim. Depois... Perguntaram-me em New Jersey se o que eu falava era brasileiro ou espanhol, peguei a bicicleta, achei graça e ralei o joelho - não exatamente nessa ordem, mas nada que me impedisse de ir comprar comida chinesa em caixinha do outro lado da rua, eu sempre kept the creeps quanto à vendedora, ela era alta demais pra uma chinesa. Foi nessa época que criei um certo trauma em relação a indianos, o acento indiano é um negócio a se discutir - parei de comer dunkin donuts. Era uma máfia, em todo Dunkin Donut e posto de gasolina só se trabalhava indiano. Admito que só fazia ESL pra perder aula, mas o mundo inteiro precisava sentar em um teatro e ver a cara da Miss Rudek, quando eu, o Hupert (chinês), e a Katrina (mexicana) passamos a ser crianças sem línguas maternas: Havíamos aprendido duas ao mesmo tempo, com um empur