Eu ri bastante quando entrei no Stuff White People Like e tinha um post sobre moleskines, que por acaso eu tenho, comprado na Suiça sem motivo algum, acho que porque já tinha ouvido falar sobre o valor histórico que eles tinham e como Modigliani tinha um. É realmente útil e lá eu congelei algumas idéias fixas, desenhei o Big Ben, a Torre Eiffel, tentei descrever coisas indiscritíveis mas de alguma forma, um dia o guardei na minha estante de livros e ele caiu no esquecimento, de forma que eu nunca mais escrevi nele.
Eu tenho esse problema que eu sou metódica, e vou logo antecipando que ser metódica não implica em ser organizada. Ser uma pessoa organizada exige um esforço, mas quando você é uma pessoa metódica não existe esforço, existe apenas o fardo, que é o esforço que se aproxima muito da obrigação, como se não existisse outra escolha. Ser metódico custa muito mais caro que ser organizado. O metódico precisa organizar os pares de meia em degradê, o organizado, precisa simplesmente organizá-los, lado a lado, não necessariamente em degradê.
Então, expliquei a gravidade da minha condição. E eu acredito que eu tenha parado de escrever no meu moleskine porque eu só escrevo com caneta preta. Vide dias que eu não estudei porque não tinha caneta preta. E a minha condição de metódica não pára por aí: quantas vezes alguém já entrou no meu quarto, começou a olhar os meus livros me perguntou como eu os organizava, e eu respondi: organizo pelo tamanho. E não é só, se alguém quiser me encontrar, às três da tarde, eu estarei na frente ao bebedouro, bebendo os meus sagrados dois litros de água, é lógico que isso vai além sobre horários de refeições (eu janto às seis, se for seis e meia, esqueça, não haverá janta). Ou sobre como eu já tenho minha cozinha inteira planejada e eu não suportaria a idéia de ter conjuntos de pratos diferentes, de forma que se fosse esse o caso, eles não poderia coexistir, então eu jogaria um dos conjuntos inteiros fora e ficaria com o outro, fosse porque eu perdi uma única peça do primeiro ou porque o segundo ganhei de presente. Eis a gravidade da coisa, caro humano. E eu criei esse método de estudo, e se eu não o seguir eu não considero que estudei e tenho que repetir o processo inteiro de novo, só que dessa vez, incluindo o método.
Ser metódico tem um quê de prisioneiro muito maior que ser organizado, se é que me entendem agora. Ou simplesmente me compreendem.
Enfim, moleskines a parte, eu fiz a vida tomar um rumo muito mais interessante desde que eu voltei de viagem do carnaval.
Mudei de colégio, condição meramente provisória enquanto eu tiver que dar satisfações ao MEC, vi a Maísa, comprei calças novas, cortei o cabelo (ou a Ana Luísa cortou) e isso tudo porque eu vi que tinha cento e oitenta dias na terra/Terra, que agora estão em cento e cinquenta e oito.
A minha maior prioridade é aproveitar a vida por aqui enquanto ainda houver a vida por aqui.
O meu aniversário continua não-planejado, mas a lista de convidados eu sei de cor, por isso, pelo menos a diversão está garantida. O que eu antecipo é: haverá twister, porque eu sou a helpless nerd.
E por último: estou escrveendo um novo livro, a idéia me surgiu às seis e meia de um Sábado, o que quer dizer que a idéia me acordou e me fez escrever três páginas seguidas até me deixar dormir de novo, o outro livro ainda está sendo escrito e em estado bem avançado, sessenta e cinco páginas devidamente organizadas, todas as idéias estão feitas na minha cabeça, mais outras tantas páginas de capítulos avulsos escritos que serão incluidos nas sessenta e cinco páginas e é isso, na minha cabeça o livro já está escrito, falta organização, e eu não tenho pressa, como tinha quando comecei a escrevê-lo, em meados de 2008, só sei que me agrada até agora.
E o outro livro me dá mais liberdade de estrapolar e eu pareço ter criado um estilo para mim mesma, sem perceber, sobre protagonistas mulheres problemáticas, psicologicamente aleijadas, que pouco se conhecem e que buscam emoções, não paisagens, entre outras constâncias que eu pude notar entre os dois livros.
Mas é isso.
O ultimato é que eu estou aproveitando a vida como ela tem que ser aproveitada quando se sabe que o Atlantico será cruzado em um tempo que se encolhe a cada segundo. E para a idéia tomar forma: a cada segundo estou mais perto, o que me aproxima mais e mais da loucura, que ninguém entende, eu acho.
Eu tenho esse problema que eu sou metódica, e vou logo antecipando que ser metódica não implica em ser organizada. Ser uma pessoa organizada exige um esforço, mas quando você é uma pessoa metódica não existe esforço, existe apenas o fardo, que é o esforço que se aproxima muito da obrigação, como se não existisse outra escolha. Ser metódico custa muito mais caro que ser organizado. O metódico precisa organizar os pares de meia em degradê, o organizado, precisa simplesmente organizá-los, lado a lado, não necessariamente em degradê.
Então, expliquei a gravidade da minha condição. E eu acredito que eu tenha parado de escrever no meu moleskine porque eu só escrevo com caneta preta. Vide dias que eu não estudei porque não tinha caneta preta. E a minha condição de metódica não pára por aí: quantas vezes alguém já entrou no meu quarto, começou a olhar os meus livros me perguntou como eu os organizava, e eu respondi: organizo pelo tamanho. E não é só, se alguém quiser me encontrar, às três da tarde, eu estarei na frente ao bebedouro, bebendo os meus sagrados dois litros de água, é lógico que isso vai além sobre horários de refeições (eu janto às seis, se for seis e meia, esqueça, não haverá janta). Ou sobre como eu já tenho minha cozinha inteira planejada e eu não suportaria a idéia de ter conjuntos de pratos diferentes, de forma que se fosse esse o caso, eles não poderia coexistir, então eu jogaria um dos conjuntos inteiros fora e ficaria com o outro, fosse porque eu perdi uma única peça do primeiro ou porque o segundo ganhei de presente. Eis a gravidade da coisa, caro humano. E eu criei esse método de estudo, e se eu não o seguir eu não considero que estudei e tenho que repetir o processo inteiro de novo, só que dessa vez, incluindo o método.
Ser metódico tem um quê de prisioneiro muito maior que ser organizado, se é que me entendem agora. Ou simplesmente me compreendem.
Enfim, moleskines a parte, eu fiz a vida tomar um rumo muito mais interessante desde que eu voltei de viagem do carnaval.
Mudei de colégio, condição meramente provisória enquanto eu tiver que dar satisfações ao MEC, vi a Maísa, comprei calças novas, cortei o cabelo (ou a Ana Luísa cortou) e isso tudo porque eu vi que tinha cento e oitenta dias na terra/Terra, que agora estão em cento e cinquenta e oito.
A minha maior prioridade é aproveitar a vida por aqui enquanto ainda houver a vida por aqui.
O meu aniversário continua não-planejado, mas a lista de convidados eu sei de cor, por isso, pelo menos a diversão está garantida. O que eu antecipo é: haverá twister, porque eu sou a helpless nerd.
E por último: estou escrveendo um novo livro, a idéia me surgiu às seis e meia de um Sábado, o que quer dizer que a idéia me acordou e me fez escrever três páginas seguidas até me deixar dormir de novo, o outro livro ainda está sendo escrito e em estado bem avançado, sessenta e cinco páginas devidamente organizadas, todas as idéias estão feitas na minha cabeça, mais outras tantas páginas de capítulos avulsos escritos que serão incluidos nas sessenta e cinco páginas e é isso, na minha cabeça o livro já está escrito, falta organização, e eu não tenho pressa, como tinha quando comecei a escrevê-lo, em meados de 2008, só sei que me agrada até agora.
E o outro livro me dá mais liberdade de estrapolar e eu pareço ter criado um estilo para mim mesma, sem perceber, sobre protagonistas mulheres problemáticas, psicologicamente aleijadas, que pouco se conhecem e que buscam emoções, não paisagens, entre outras constâncias que eu pude notar entre os dois livros.
Mas é isso.
O ultimato é que eu estou aproveitando a vida como ela tem que ser aproveitada quando se sabe que o Atlantico será cruzado em um tempo que se encolhe a cada segundo. E para a idéia tomar forma: a cada segundo estou mais perto, o que me aproxima mais e mais da loucura, que ninguém entende, eu acho.
Comentários
Vc tem mesmo 16 anos?