Pensando muito ainda no sorriso da Heloísa, tentando empurrá-lo para longe e parando de querer isso exatamente quando vejo que é o que se leva, que é o que se leva... Fico montando a cena anterior à sua morte, por algum motivo consigo ver claramente a expressão dela, e em algum lugar ela agora se arrepende. Ninguém tem o direito de deixar o mundo, porque somos todos egoístas e falo principalmente das pessoas que iluminam o mundo, essas não têm qualquer direito de nos deixarem, elas são nossas, e sim, é cruel quanto parece.
E vou adiando cada vez mais uma visita ao seu túmulo, com receio e muito receio de ir também ao túmulo do Paulinho. E como a minha Erin, protagonista o meu livro, eu vejo a história tomar papel na vida real: eu, cercada de um círculo de mortes. E os círculos são perfeitos, é isso que me incomoda, é um círculo e ele é perfeito, então, ele deveria estar aqui? Eu não quero perder mais ninguém ou simplesmente não ter mais. Às vezes isso me cái no devaneio e eu observo o círculo, composto de pessoas que deveriam estar e foram.
Meu coração, não só por causa do círculo, vem se encolhendo dentro de mim sempre que eu acesso o mosaico de sorrisos e momentos dos meus amigos. Love you all and I always will. Mas eu sei que o mundo é grande, e que as pessoas mais especiais me esperam na Rússia, que enfiando farpas nos meus dedos eu vou cada vez mais aceitando como a minha casa (de madeira), e é um lugar que eu quero estar, mas existem muitas pessoas que eu queria levar.
... E de novo, o egoísmo.
... o amor é egoísta.
Por isso não me castigo tanto. É um desejo egoísta e não o escondo.
Tenho tomado banho de chuva e isso tem me revitalizado, e daí que eu tenho dezesseis anos, eu já sei que a vida é curta demais para adiar qualquer vontade ou desejo. Eu quero e quero agora.
De novo, rodamos o círculo e nos encontramos com o egoísmo.
Amor. Egoísmo. Morte. Vida. Sorrisos. Chuva. Energia. Inspiração.
Tudo isso e um pouco mais.
E vou adiando cada vez mais uma visita ao seu túmulo, com receio e muito receio de ir também ao túmulo do Paulinho. E como a minha Erin, protagonista o meu livro, eu vejo a história tomar papel na vida real: eu, cercada de um círculo de mortes. E os círculos são perfeitos, é isso que me incomoda, é um círculo e ele é perfeito, então, ele deveria estar aqui? Eu não quero perder mais ninguém ou simplesmente não ter mais. Às vezes isso me cái no devaneio e eu observo o círculo, composto de pessoas que deveriam estar e foram.
Meu coração, não só por causa do círculo, vem se encolhendo dentro de mim sempre que eu acesso o mosaico de sorrisos e momentos dos meus amigos. Love you all and I always will. Mas eu sei que o mundo é grande, e que as pessoas mais especiais me esperam na Rússia, que enfiando farpas nos meus dedos eu vou cada vez mais aceitando como a minha casa (de madeira), e é um lugar que eu quero estar, mas existem muitas pessoas que eu queria levar.
... E de novo, o egoísmo.
... o amor é egoísta.
Por isso não me castigo tanto. É um desejo egoísta e não o escondo.
Tenho tomado banho de chuva e isso tem me revitalizado, e daí que eu tenho dezesseis anos, eu já sei que a vida é curta demais para adiar qualquer vontade ou desejo. Eu quero e quero agora.
De novo, rodamos o círculo e nos encontramos com o egoísmo.
Amor. Egoísmo. Morte. Vida. Sorrisos. Chuva. Energia. Inspiração.
Tudo isso e um pouco mais.
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