Venho por meio deste texto tentar dissetir sobre a liberdade sem citar Raul Seixas ("viva a sociedade alternativa").
A liberdade é um direito expresso na constituição, aliás, vou além: nos direitos humanos (sim! Porque até árabes e americanos postos lado a lado são humanos!). Sonhou um dia, porém, o poeta que achou que a liberdade, assim como o Paraíso, não tinha suas barreiras e estava alí só esperando a preguiça e a indiferença se despedirem, para ela finalmente entrar em cena. Não, não é bem assim, poeta.
É bonita, sim, a forma de como a nossa democracia quer cuidar de nós, de como os nossos representantes democráticos vestem uma barba branca e velha cheia de idéias ultrapassadas.
Não fume! Não beba! Use cinto de segurança! E como se não bastasse, obedeça a todos os tabus da sua própria sociedade. Liberdade realmente é uma palavra difícil.
O governante democrático deveria saber que o homem vai continuar fumando, bebendo e morrendo no trânsito - pois é a sua sina praticar o proibido (lê-se Gênesis).
Ao governante democrático que interessar possa, digo: o colesterol alto que leva a ataques cardíacos mata mais que qualquer das proibições anteriores. É apenas uma questão de sorte, ou a trágica falta dela, como se acaba morrendo.
Aos humanos: a indiferença é a melhor forma de protesto.
A todos nós: ainda há tempo para comprar uma ilha em Dubai, fazer das próprias idéias fixas as próprias leis, viver sem carteirinha de hipócrita oficial, ter uma vida sem tantos problemas quanto um livro de matemática e finalmente, sem nenhuma interferência da barba branca.
Nota ao leitor: Resolvi protestar porque acabei de levar um choque dos brabos. Não sei se isso me acordou, mas definitivamente ativou uma área bem inacessível do meu cérebro: a revolucionária. Porque, acredite, até escritor de classe média é hipócrita. E por ser da classe média, sonhei um dia eu que quis uma ilha em Dubai! O poeta é um mentiroso (o problema está na verdade no fato de eu ser mais escritora integralmente, o que me sobra pouco tempo para ser hipócrita, só quando levo choques).
Minto, na verdade é a minha arianidade que me faz odiar injustiças, mas me faz desistir de lutar por elas porque um minuto depois já estou em outro projeto.
Está na hora de ouvir os meus jingles de época de eleição, lá vou eu, e te deixo com todas as injustiças do mundo para refletir, mesmo sabendo que tu vais acabar em Dubai.
Porque Deus me fez ariana e isso também é culpa dele, e apesar de atéia, eu sei que alguém de barba branca tá matando pra ser ele!
A liberdade é um direito expresso na constituição, aliás, vou além: nos direitos humanos (sim! Porque até árabes e americanos postos lado a lado são humanos!). Sonhou um dia, porém, o poeta que achou que a liberdade, assim como o Paraíso, não tinha suas barreiras e estava alí só esperando a preguiça e a indiferença se despedirem, para ela finalmente entrar em cena. Não, não é bem assim, poeta.
É bonita, sim, a forma de como a nossa democracia quer cuidar de nós, de como os nossos representantes democráticos vestem uma barba branca e velha cheia de idéias ultrapassadas.
Não fume! Não beba! Use cinto de segurança! E como se não bastasse, obedeça a todos os tabus da sua própria sociedade. Liberdade realmente é uma palavra difícil.
O governante democrático deveria saber que o homem vai continuar fumando, bebendo e morrendo no trânsito - pois é a sua sina praticar o proibido (lê-se Gênesis).
Ao governante democrático que interessar possa, digo: o colesterol alto que leva a ataques cardíacos mata mais que qualquer das proibições anteriores. É apenas uma questão de sorte, ou a trágica falta dela, como se acaba morrendo.
Aos humanos: a indiferença é a melhor forma de protesto.
A todos nós: ainda há tempo para comprar uma ilha em Dubai, fazer das próprias idéias fixas as próprias leis, viver sem carteirinha de hipócrita oficial, ter uma vida sem tantos problemas quanto um livro de matemática e finalmente, sem nenhuma interferência da barba branca.
Nota ao leitor: Resolvi protestar porque acabei de levar um choque dos brabos. Não sei se isso me acordou, mas definitivamente ativou uma área bem inacessível do meu cérebro: a revolucionária. Porque, acredite, até escritor de classe média é hipócrita. E por ser da classe média, sonhei um dia eu que quis uma ilha em Dubai! O poeta é um mentiroso (o problema está na verdade no fato de eu ser mais escritora integralmente, o que me sobra pouco tempo para ser hipócrita, só quando levo choques).
Minto, na verdade é a minha arianidade que me faz odiar injustiças, mas me faz desistir de lutar por elas porque um minuto depois já estou em outro projeto.
Está na hora de ouvir os meus jingles de época de eleição, lá vou eu, e te deixo com todas as injustiças do mundo para refletir, mesmo sabendo que tu vais acabar em Dubai.
Porque Deus me fez ariana e isso também é culpa dele, e apesar de atéia, eu sei que alguém de barba branca tá matando pra ser ele!
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