Estou sentada aqui com uma bandeijinha de café-da-manhã e são 22:32 da noite, quando lembrei de que tinha me prometido postar hoje e não amanhã, que está programado para acontecer em uma hora e meia. Tinha prometido falar do livro dos poemas brasileiros, "Os cem melhores poemas brasileiros do século" , que me encantou as tardes e a sanidade. Li-o gradualmente, dosado. Tem doses de boniteza que só se absorve gradualmente. Olha, e só confirmo o que eu sempre dizia quando detalhava as funções das línguas que eu falo: o português é língua para poesia. Nasceu assim, traçado, predestinado para versos. O que me intrigou logo ao abrir o livro foi não conhecer o organizador e seguidamente não achar nenhuma nota no próprio livro sobre Italo Moriconi , que me desculpem os bons se ele é um desses seres famosos, mas que ele ainda não pousou no meu mundo e por aqui não fez fama, defendo eu. Depois achei de muito bom gosto e charme a divisão do livro, o que já me fez esquecer Italo, olhar...